
Autor do gol mais famoso da história do Cruzeiro, Joãozinho, ex atacante mora em Boston, nos EUA
13/05/2014
Herói do Cruzeiro da Libertadores de 1976
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Humilde, simples, preocupado em excesso com os familiares. Esse é Joãozinho, ex-atacante do Cruzeiro, que tem hoje 63 anos. Mesmo não sendo canhoto, ele foi um dos melhores pontas-esquerdas do Brasil. Seu pai foi quem o apresentou ao diretor de futebol do clube, Carmine Furletti. Joãozinho jogava no meio campo, mas viu que a concorrência no setor era grande e que era mais fácil jogar na ponta, já que Hilton Oliveira e Lima estavam descendo a serra. Nenhum outro ponta-esquerda tinha facilidade para o drible em velocidade como Joãozinho. Mas o habilidoso atacante teve a carreira encurtada por pontapés dos adversários.
O técnico Ilton Chaves acreditou no seu futebol e deu descanso para Lima, que nunca mais voltou. Joãozinho, em 1973, entrou e ficou dono da camisa 11 passando a fazer parte da galeria dos geniais jogadores do clube. Foi apelidado de Bailarino da Toca, pelo radialista Vilibaldo Alves. Figura entre os jogadores que mais vestiram a camisa do Cruzeiro, com 482 jogos e 116 gols, de 1973 a 1987.
Com seu jeito de conduzir a bola e com a incomum habilidade, ele dificultava para o marcador. Com drible e ginga de corpo, era considerado um moleque na arte de jogar futebol. Aprendeu a pedalar com Leivinha, do Palmeiras. Foi um dos destaques do Brasileirão de 1975. Partidas que não saem da cabeça dos torcedores, como o 5 a 4 em cima do Internacional na decisão.
Foi também muito importante a participação de Joãozinho na conquista da Libertadores de 76. O jogo estava 2 a 2 contra o River Plate, em Santiago do Chile, e no finzinho Nelinho tinha tomado distância para cobrar a falta, e Joãozinho veio por trás surpreendendo o goleiro e a todos no estádio.
O treinador Zezé Moreira o chamou de “moleque” e não queria a sua presença na delegação, já que desrespeitou a ordem, pois o cobrador de falta era Nelinho. Os demais jogadores imploram que o autor do gol do título tinha que estar junto. Furletti falou que se Joãozinho não retornasse com a delegação Zezé Moreira também não voltaria. Com habilidade, o dirigente fez com que os campeões viajassem juntos.
Os marcadores encontravam dificuldade de parar Joãozinho. Alves, do Atlético, colava nele e contava com a cobertura de Toninho Cerezo e Márcio Paulada. Joãozinho encarou também Getúlio, que jogava na bola. Seu melhor marcador era Miranda, que jogou no Corinthians e no Botafogo.
O gol mais bonito de Joãozinho foi contra o Alianza, em Lima. Ele recebeu a bola de Raul e passou por todo o time peruano.
Seleção brasileira
Joãozinho ficou fora da Copa de 78, na Argentina, já que Cláudio Coutinho preferiu convocar Zé Sérgio e Dirceu Borboleta. “A timidez me prejudicou na seleção brasileira. Fontana mesmo comentava. Mesmo sem grande futebol, mas por ser comunicativo, foi tricampeão mundial.”
Em 1981, fraturou a perna direita num lance com Darci Munique, em partida contra o Sampaio Corrêa. Ficou um ano e meio longe dos gramados. Assim acabou com o sonho de disputar a Copa de 82. Joãozinho jogou também no Inter, no Palmeiras, no Esportivo de Passos e novamente no Cruzeiro. Parou de jogar quando estava no Coritiba, quando sentiu que não dava mais.